17 de agosto de 2020

Minha primeira suculenta

Há uma semana, encontrei um vasinho de suculenta jogado no gramado perto de onde trabalho. Provavelmente alguém queria se livrar daquilo e jogou fora, ou talvez deixou lá para buscar depois e acabou esquecendo. Já que o pote estava quase sem terra, completamente seco e com as plantas todas marrons, tipo secas.

No centro tinha uma planta maior que estava rodeada de outras menores, os brotos que foram crescendo em volta e se tornaram uma nova suculenta. Tem um nome para quando isso acontece, mas agora não me lembro. Resolvi separar um broto, como se fosse uma muda e replantar para ver se vai se desenvolver.

Aproveitei o próprio vasinho que estavam e arranquei um pouco de terra do gramado, era uma terra bem vermelha, mas era a que tinha no momento. Replantei, coloquei um pouco de água para molhar a terra e para a muda se reidratar também, e depois fui pesquisar na internet sobre suculentas, para aprender como cuidar e ver se aquela teria salvação.

Ficou como a foto abaixo, estava quase toda marrom e parecendo um chumaço fechado.


Na minha pesquisa, descobri que se tratava de uma suculenta da família das Haworthias, era uma Haworthiopsis attenuata, para ser mais preciso. Conhecida popularmente como rabo de tatu, rabo de lagartixa ou suculenta zebra (em inglês, zebra plant).

Eu já sabia que suculentas não gostavam de muita água, já que armazenam água e nutrientes nas suas folhas, daí o nome suculenta, mas o que eu não sabia é que algumas espécies, como essa, são de sombra. O sol direto nelas faz com que fiquem escuras, tornando-as avermelhadas e marrons.

Achei bem legal conhecer mais sobre essa planta, e saber que posso cultivá-la na minha mesa de trabalho.

Uma semana depois, ela já começou a ficar verde novamente, e também a abrir a folhas para ficar na forma de roseta.

Descobri também que dá pra fazer vasinhos de gesso. E que precisaria trocar a terra que estava usando, já que a terra vermelha tem poucos nutrientes e também não é boa para a drenagem de água. Para as suculentas, recomenda-se um substrato composto de terra vegetal e areia (ou vermiculita) além de um pouco de húmus ou esterco curtido; a terra deve ficar bem fofa e macia para que as raízes possam se desenvolver.

Eu acabei utilizando um pouco da terra que estava na minha composteira de pote de sorvete, areia e terra mais escura que já tinha aqui em casa. Agora é só continuar cuidando dela, evitando o sol direto e o excesso de água. Fazendo a rega, no máximo uma vez por semana com duas colheres de água; ou a cada quinze dias, talvez uma vez por mês, dependendo do clima, e sempre molhando a terra apenas, sem jogar água nas folhas.



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